Em 24 de outubro de 1929, a Bolsa de Valores de Nova York experimentou sua pior queda na história até então. As ações desvalorizaram drasticamente, e muitos investidores foram deixados sem nada. Isso marcou o início de uma longa recessão econômica nos Estados Unidos, que foi rapidamente sentida em todo o mundo.

O colapso financeiro causou um aumento no desemprego, uma diminuição na produção e uma queda nos preços agrícolas. Além disso, o sistema bancário também sofreu, pois muitos bancos haviam investido fortemente na bolsa e foram incapazes de lidar com a grande quantidade de saques que se seguiram.

Os Estados Unidos, que eram vistos como um modelo econômico, foram forçados a enfrentar a realidade de que sua economia estava muito frágil. A crise resultante afetou não apenas a economia dos Estados Unidos, mas também a economia global. Muitos países, incluindo o Brasil, foram afetados pela Grande Depressão que se seguiu.

No Brasil, as consequências do Crash de 1929 foram profundas. O país ainda estava dependente da exportação de café e borracha, e com o acúmulo de estoques e a diminuição da demanda externa, o país sofreu uma queda na renda. Além disso, os investimentos estrangeiros diminuíram drasticamente, afetando ainda mais a economia nacional.

A crise resultante no Brasil levou a protestos e greves em todo o país. O governo teve que tomar medidas para estimular a economia, incluindo a criação de empresas estatais e a introdução de reformas trabalhistas. No entanto, a recuperação foi lenta e o país só se recuperou completamente após a Segunda Guerra Mundial.

Em resumo, o Crash da Bolsa de Nova York em 1929 foi um evento que mudou a história da economia mundial. Seus efeitos foram sentidos em todo o mundo e a crise resultante levou a profundas mudanças na política econômica de muitos países, incluindo o Brasil.