A E3, ou Eletronic Entertainment Expo, é o maior evento de jogos eletrônicos do mundo. Todos os anos, desenvolvedores, distribuidores e jogadores de todo o mundo se reúnem para ver as novidades e tecer comentários sobre o que está por vir. Mas em 2017, a E3 sofreu um grande colapso, desencadeando críticas e questionamentos sobre o futuro da indústria dos jogos eletrônicos.
As raízes dessa crise foram diversas. Em primeiro lugar, houve uma falta de inovação e originalidade nas principais apresentações. Houve pouca diversidade de gêneros, jogabilidade e histórias. Em segundo lugar, muitos dos jogos exibidos na E3 já haviam sido anunciados anteriormente, o que sentiu menos como uma grande revelação e mais como um exercício de relações públicas.
Mas as críticas mais contundentes vieram dos fãs, que viram a E3 2017 como um reflexo dos problemas mais amplos na indústria dos jogos eletrônicos. Eles apontaram para as práticas predatórias de monetização de estúdios como a EA, que enfrentou uma forte reação negativa ao anunciar a inclusão de loots boxes no jogo Star Wars Battlefront II. Os jogadores também criticaram a falta de diversidade em gênero, raça e orientação sexual em muitos jogos, incluindo a E3.
Esses problemas da indústria foram refletidos na própria E3, o que gerou um ambiente de crise em torno do evento. À medida que as apresentações continuavam, muitos jogadores começaram a expressar sua desilusão na internet, criando uma tempestade de críticas online. As ações da EA caíram acentuadamente após o anúncio de Star Wars Battlefront II.
No final, a E3 2017 foi considerada por muitos como um ponto de inflexão para a indústria dos jogos eletrônicos. Começou a ficar claro que a antiga forma de fazer negócios já não funcionava para os jogadores de hoje, que querem jogos mais inovadores e éticos. No entanto, também houve sinais de esperança. Algumas empresas demonstraram um compromisso real com a diversidade e a responsabilidade, o que sugere que a indústria como um todo pode avançar.
Certamente, a E3 2017 foi um evento catastrófico em muitos sentidos. No entanto, também foi um lembrete de que, para a indústria dos jogos eletrônicos prosperar, é preciso permanecer fiel aos valores que inspiraram a existência dos videogames em primeiro lugar: criatividade, inovação e comunidade. Para que a E3 e a indústria dos jogos eletrônicos possam se recuperar, devemos garantir que esses valores guiem nossas práticas e nossas apresentações no futuro.
